Nossa grande Itaporã

Entrada de Itaporã
   Território habitado primitivamente pelos índios Terenos supõe-se que foi penetrado pelo homem branco no século XVIII. Quando os Bandeirantes.   Ganhando as águas  do Rio Brilhante. Subiam rumo as minas de Cuiabá.
   O Território voltou a ser novamente devastado em meados do século XIX  por ocasião da Guerra do Paraguai.  E mais tarde, com advento da industria ervateira, por Thomaz Laranjeira auxiliado pelos Guaranis que chegaram a provocar determinadas áreas de exploração.
   A idéia de colonização da área que hoje constitui o Município de Dourados. Foi inspirada ainda na 3ª década deste século quando o então Presidente do Estado, Pedro Celestino Corrêa da Costa resolveu pelo Decreto Estadual nº 30 de 20 de Dezembro de 1953, desmembramento do Município de Ponta Porá. Essa área reservada para  colonização. Por volta de 1946 o então prefeito João Augusto Capilé Junior resolveu explorar as terras reservadas e que já estavam no firme proposto de levar avante a colonização.
   Em uma de suas explorações o Prefeito Capilé encontrou uma pequena área com baixa vegetação que logo escolheu para sede da futura colônia que recebeu o nome de Colônia Agrícola Municipal de Dourados.  Terminando o mandato de Capilé Junior, assumiu a Prefeitura de Dourados o SR. Antonio de Carvalho, que continuou a obra de seu antecessor.   Na sua administração foram legalizados todos os lotes até então distribuídos e foi intensificada a colonização.
   No ano de 1944 chegaram 7 famílias a região onde hoje é o Município de Itaporã, instalando-se próximo ao Córrego Canhadão.
·        1º Sr. Rogério Moura e Srª Izabel Moura
·        2º Sr. Inácio Félix e Srª Joaquina Moura
·        3º Sr. Miguel Moura e Srª Maria Carolina Gimenez Moura
·        4º Sr. Antonio Camilo Diniz e Srª Maria Lucinda Diniz
·        5º Sr. Januário Rodrigues e Srª Odília
·        6º Sr. Benedito Pereira e Srª Maria Camilo
·        7º Sr. Joaquim Rodrigues e Srª Brolínia Camilo
O monumento do Peixe
   Chegando aqui, cada um foi marcando seu lote fazendo uma picada segundo Dona Izabel Moura ao chegar encontraram uma aldeia de índios e dois moradores na região, mas não soube informar quem eram eles.
   Após a demarcação dos lotes os homens seguiram à pé até a cidade de Dourados (então sede do Município) onde requereram a posse de seus lotes.
   Com a chegada de um maior número de colonos a prefeitura de Dourados nomeou o Sr. Inácio Félix, fiscal e coordenador da distribuição de lotes que mediam uns 300 metros de frente com no máximo 50 hectares de área.
    A dificuldade encontrada pelos colonos começava na falta de estradas para se chegar aos lotes.   Os primeiros moradores chegavam com suas mudanças em caros de bois onde os homens iam na frente abrindo a mata com foices e machados.
    Em 1945 começou a ministrar aulas na colônia a Srª Olímpia Moura (primeira Professora) que atendia os filhos dos vizinhos.
    Tudo na época era construído em sistema de mutirão.   O rancho de festa era coberto de sapé onde realizavam os bailes e por muito tempo serviu de igreja (ficava ao lado de onde é hoje o (Colégio Itaporã).
   O trabalho de evangelização era realizado pelos Freis pertencentes a Paróquia de Dourados. Frei Servácio Schulte, Antonio Setiwenger, Otaviano Hert.   Os primeiros batismos feitos na colônia datam de 13 de Dezembro de 1947, ao contar a quantidade de batismos ocorridos desta data até o final de 1948, que soma 63, pode se afirmar que a população da colônia já alcançava um grande número.
    Os primeiros moradores a residirem onde é hoje a sede do município foi o Sr. Joaquim Domingos que construiu a primeira casa de coqueiro e sapé.





Avenida Iluminada


Centro da Cidade



Rosiani Martinelli
    

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